Realismo Socialista

REALISMO SOCIALISTA

Os principais compositores realistas foram Francisco Mignone; Frutuoso Viana, Cesar Guerra-Peixe; Camargo-Guarnieri e Claudio Santoro.

Francisco Mignone foi colega e seguidor do principal expoente do movimento modernista brasileiro Mario de Andrade, em 1928 Mario pública o ensaio sobre a música brasileira, momento que conquista Mignone para a estética nacionaista. Mignone passa a colaborar diretamente com Mario e desta colaboração surge uma das maiores obras do nacionalismo musical, O maracatu de Chico Rei. Nas décadas de 1930 e 1940, Mignone vai aproximando-se do movimento comunista e faz uma declaração na “música socialistica”. Expressão que ele próprio utilizou em suas memórias. Seu repertorio era inspirado na musica dos trabalhadores do campo e da cidade. Música negra, música indígena, música mestiça. Suas obras eram orquestrais, Bailados, Quadros Amazônicos e Modinhas. A trajetória de Mignone, em seu convívio com Mário de Andrade, evoluiu rapidamente para uma dimensão "proletária", explícita no próprio título da obra: "Sinfonia proletária" (1939). O título original foi substituído por "Sinfonia do trabalho" para, segundo ele, "evitar malentendidos". Ainda sob a ditadura do Estado Novo, ele compõe as 12 "Valsas de Esquina" (1938-1943) e os bailados de fundo social, "Espantalho" (1941), inspirado em quadros de Portinari, e "Iara" (1942), com cenários e figurinos de Portinari. Em 1945, com o fim da guerra mundial, Mignone rege a "Sinfonia de Leningrado" (Shostakovich), no campo do Fluminense Futebol Clube, do Rio de Janeiro. Carlos Prestes convida-o para candidatar-se pelo partido... Frutuoso Viana Nascido em Minas Gerais, viveu a década de 1920 no Rio de Janeiro, a ultima década do rei do samba “Sinhô”, que faleceu em 1930. Alguns anos depois, Viana homenageia Sinhô, em virtude de sua luta em defesa da cultura popular. Dança de negros, corta-jaca (passo de samba rural), chula (variante do lundu, introduzido por