realismo de machado de assis

468 palavras 2 páginas
Enredo não linear;
Presença constante de digressões ;
Metalinguagem;
Diálogos com o leitor e com as tradições literárias;
Análise psicológica dos personagens;
Humor sutil e permanente;
Ironia fina e corrosiva;
Visão metafisica relativista dos valores humanos (pessimismo)
Iaiá Garcia foi o último romance de Machado de Assis. Publicado no ano de 1878, é considerado como uma obra da fase romântica do escritor. O espaço em que a história se passa é Santa Teresa, bairro tradicional do Rio de Janeiro. O tempo se dá em meados de 1800, entre o desenrolar da Guerra do Paraguai e o seu final, durante os anos de 1865 e 1870. Há características como o sentimentalismo acentuado e a idealização do amor, não existe verossimilhança em Iaiá Garcia. Ao contrário de outros escritores do romantismo, Machado de Assis confere às personagens femininas uma forte personalidade que vai aumentando com o desenrolar na narrativa.
As características mais importantes do livro são: lirismo com que a narrativa é construída, os jogos psicológicos e a conduta de duas mulheres que estão em polos completamente diferentes: uma que não quer enxergar a realidade e outra que luta para se impor.
Romance realista, publicado em 1881, esta obra inaugura o romance psicológico em nossa literatura e é considerado o primeiro romance moderno do Brasil. Na obra o autor utiliza a metalinguagem para refletir junto com o leitor o direcionamento da história.
Machado de Assis não se preocupa com o cenário exterior da narrativa, mas sobretudo com o ponto de visão psicológica dos personagens. Apresenta no início do livro, Brás Cubas, um defunto-autor que narra detalhes de seu velório e depois entra na ordem cronológica dos fatos de sua vida.

Foi publicado em 1904 e representa uma síntese da obra machadiana. Os personagens apresentam características que só se percebe no estilo de Machado de Assis.
A narração é feita em 3ª pessoa por um observador onisciente (autor-editor) que, segundo ele próprio, se

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