Raz o e F Humanidade e Transcend ncia 09

Elissa R. Neves
Gabrielle Barbalho
Mariana Rodrigues

RAZÃO E FÉ
A INTERPRETAÇÃO RACIONAL DO FENÔMENO RELIGIOSO

Unicap
Recife-PE – 2015

1. INTRODUÇÃO

Há certa distinção entre os pensamentos sobre religião, de um lado há aqueles que acham que a religião não passa de uma invenção do homem, enquanto há aqueles que acreditam na plenitude de um ser humano orientado para/por Deus.

2. NEGAÇÃO

Na negação os filósofos só irão acreditar no homem, o supremo a si mesmo. ‘’não existe nenhum Ser supremo, princípio e fim do último homem, porque é o homem o seu próprio criador, a sua norma última. ’’, ‘’Deus não passa de uma projeção dos desejos do homem’’ ‘’o homem é o deus do homem’’, ‘’o que são as igrejas senão túmulos de Deus?’’, ‘’O nosso Deus é o Logos. ’’

2.1 David Hume

Acredita que apenas a experiência sensível seria a base para a construção do conhecimento, ou seja, o empirismo como base de conhecimento. Afirma ainda que a presença de Deus não é demonstrável, não passando de uma hipótese e um ato de fé, não é possível, portanto, estabelecer um paralelo entre o homem e Deus, nem mesmo tentar demonstrar que existe algo acima de nós com um ser Único, Criador e Onipotente. A religião não seria detentora de uma verdade absoluta. Hume vai encontrar o fundamento para nossa moralidade novamente em nossa natureza humana. É através de nossos sentimentos, mais precisamente de nossa simpatia para com nossos semelhantes, que atingiremos uma moral laica e universal, justamente porque baseada em nossa natureza humana e não em dogmas, que divergem em cada religião.

2.2 Augusto Comte

Diz que o universo provém da evolução, assim o homem seria resultado dessa evolução. A história teria seu início com o aparecimento do humano se desenvolveria em três fases principais: a religiosa, fase metafísica e científica os agentes estão fora do ser humano e os fenômenos teriam explicação mítica, com causas sobrenaturais; a metafísica, os agentes têm formas