Ralstonia solanacearun

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Características de Ralstonia solanacearum

Ralstonia solanacearum é uma bactéria que se encontra distribuída mundialmente, e possui uma enorme gama de hospedeiros vegetais suscetíveis. Faz parte do grupo das bactérias não fluorescentes, gram negativas, aeróbicas, baciliformes, com um ou mais flagelos em uma das extremidades (lofotríquias), que não crescem a 40 ºC (mesófilas) e que formam colônias esbranquiçadas em meio contendo ágar [Bringel, 2002].

A bactéria foi citada pela primeira vez por Erwin Smith, em 1896, como Bacillus solanacearum, extraída de plantas de batata, tomate e berinjela, infectadas [Hayward, 1994]. Desde então, vem sendo descrita e estudada a fim de se determinar o seu controle [Bringel., 2002].

Ralstonia solanacearum é um patógeno capaz de formar numerosas raças e subespécies, das quais pode-se separar 40 grupos basendo-se nas suas características in vitro, atividades bioquímicas e reações sorológicas, dentre outras [Hayward, 1994]. Este mesmo autor descreve os grupos divididos, com base nos hospedeiros como sendo: I) raça um que ataca as solanáceas e outros hospedeiros; II) raça dois, os patógenos da bananeira (Musa paradisíaca L.); III) a raça três, os patógenos da batata ( Solanum tuberosum L.). Mais tarde, os isolados foram separados em biovares, com base na utilização de açucares e álcool como única fonte de carbono. Essa nova classificação tem facilitando o cultivo da bactéria em práticas laboratoriais [Bringel, 2002].

Os biovares I e III, da raça um, são predominantemente do nordeste brasileiro, são os principais responsáveis pela patogenicidade ao tomateiro [Kurozawa & Pavan, 1997]. Após observações detalhadas em uma coleção de Ralstonia solanacearum, foi sugerida uma nova classificação, estabelecida com base em algumas diferenças relacionadas à agressividade de isolados da biovar II, bem como, em algumas diferenças dos isolados da coleção, em relação ao fenótipo original. Deste modo, a nova

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