quimica

1236 palavras 5 páginas
INTRODUÇÃO
Considerando que a Língua tem por base a comunicação em símbolos linguísticos, ou sinais, e que a Linguagem tem por base a fala (oralismo) ou a escrita de uma língua, o aluno surdo tem por direito ser bilíngue. Ou seja, sua educação é desenvolvida em uma aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais e da Língua Portuguesa, ou as duas línguas ao mesmo tempo (Comunicação Total), para assim ele ser um cidadão completo e apto a desenvolver qualquer competência. Escolas inclusivas que recebem alunos surdos têm enfrentado grandes dificuldades em se organizarem como espaços, primordialmente, de ensino e aprendizagem. Essa dificuldade é produto da tradição oralista (Método Oral), em que os surdos considerados portadores de uma patologia, deveriam aprender a expressar-se oralmente, se quisessem vislumbrar alguma participação na sociedade (Doziart, 1999). Grande parte dos professores é fruto dessa visão. Sua formação docente não contemplou a perspectiva da inclusão. E a concepção clínica da surdez contribuiu para o enraizamento de práticas reabilitadoras específicas às pessoas com distúrbios da audiocomunicação, em detrimento de discussões que contemplassem os conteúdos pedagógicos (para quem ensinar; onde ensinar; o que ensinar; como ensinar; quando ensinar; para que ensinar...). O surgimento da Comunicação Total, que pregava a utilização de todas as formas possíveis de comunicação, tendo como linha mestra o uso de sinais colocados na estrutura da língua portuguesa, trouxe novas esperanças de desenvolvimento linguístico dos surdos. Embora os efeitos positivos trazidos pelo estabelecimento de uma comunicação mais fluente tenham sido inegáveis, passado o primeiro momento de euforia, constata-se que, além de poucos avanços em aquisição de leitura e de escrita, a prática baseada na Comunicação Total era tão somente uma forma travestida de Oralismo. Com as críticas a Comunicação Total, emergia a concepção bilíngue que aconselhava, basicamente, o uso da língua de sinais

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