quimica
Química Aplicada à Radiologia.
Módulo I
1 Introdução histórica.
1.1 Experiências de Roentgen, Becquerel e Curie.
1.2 Exercícios.
2 Modelos Atômicos
2.1 Modelo de Demócrito.
2.2 Modelo de Dalton.
2.3 Modelo de Thomson.
2.4 Modelo de Rutherford.
2.5 Modelo de Bohr.
2.6 Modelo Quântico.
2.7 Exercícios.
3 Estudo dos filmes radiológicos.
3.1 Composição dos filmes.
3.2 Formação da imagem.
3.3 Cuidados com o filme.
3.4 Características sensitométricas.
3.5 Processamento dos filmes.
3.6 Exercícios.
4 Contrastes radiológicos.
4.1 Tipos de contraste.
4.2 Finalidade dos contrastes
4.3 Mecanismo de ação.
4.4 Exercícios
Capítulo 1 Introdução Histórica.
Experiência de Roentgen.
Wilhelm Conrad Roentgen (1845-1923) PNF1 1901.
Os experimentos de Roentgen focavam o fenômeno da luz e outras emissões geradas pela descarga da corrente elétrica em tubos de vidro a vácuo. Estes, eram conhecidos genericamente como “ampola de Crookes2” (hoje conhecidos por ampolas de Raios-X), já estavam largamente disponíveis. Naquela época, ele estava interessado nos raios catódicos (feixes de elétrons que atravessavam a ampola) e analisava o alcance desses raios do lado de fora da ampola. Em 8 de novembro de 1895, Roentgen notou que quando sua ampola, embalada por uma caixa de papelão, era carregada, um objeto posto do outro lado da sua sala começava a brilhar. Era uma tela revestida de platocinato de Bário (como um filme radiológico) colocada a uma distancia tal que seria impossível a interação com os raios catódicos emitidos pela ampola. Os raios responsáveis por aquela fosforescência eram, portanto, desconhecidos, por isso Roentgen os chamou de “Raios-X. Em 28 de dezembro de 1895, Roentgen produziu um relatório sobre a sua descoberta, acompanhado de radiografias experimentais, entre elas a imagem da mão de sua esposa. No dia do Ano Novo ele mandou relatórios impressos para vários Físicos amigos seus