QUESTÕES AFRICANAS E AFRO-BRASILEIRAS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO SOCIAL NO ESTÁGIO SUPERVIOSIONADO

3628 palavras 15 páginas
QUESTÕES AFRICANAS E AFRO-BRASILEIRAS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO SOCIAL NO ESTÁGIO SUPERVIOSIONADO1
Ian Lopes de Jesus2
RESUMO
O presente trabalho trará reflexões acerca da experiência do estágio supervisionado no ensino fundamental II com proposta de minicurso. Na ocasião, tivemos a execução do projeto intitulado “Questões Africanas e Afro-Brasileiras: Preconceito, Identidades e Resistência”, que possibilitou um ambiente de aprendizado entre os estudantes da Escola Municipal Humberto de Campos e os estagiários do curso de Licenciatura em História pela Universidade do Estado da Bahia Campus XVIII. O trabalho opera com conceitos da Teoria Queer, além de possuir embasamento teórico nos trabalhos de Rüsen, Selva Guimarães Fonseca, dentre outros.
Palavras-chave: Estágio – Ensino de História – Identidade Étnico-Racial

INTRODUÇÃO
Durante o mês de novembro de 2014, na Escola Municipal Humberto de Campos, foram realizados minicursos que tinham temáticas relacionadas a relações étnico-raciais, especialmente referentes a questões africanas e afro-brasileiras em alusão as comemorações da Semana da Consciência Negra. Os minicursos tinham por objetivo cumprir função avaliativa no componente de “Estágio Supervisionado II” no curso de Licenciatura em História da Universidade do Estado da Bahia Campus XVIII. As atividades foram realizadas em quatro dias alternados do mês de novembro com duração de 05h/a. Durante o percurso os estudantes universitários tiveram a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos durante a sua jornada acadêmica, além de terem a oportunidade de lidar (muitos pela primeira vez) com a prática docente.
O preconceito “Questões Africanas e Afro-Brasileiras – Diversidade, Preconceito e Resistência” feito em parceria com a discente Jaqueline Conceição, tinha por objetivo abordar aspectos do racismo no Brasil e suas formas de resistência, além disso, também trabalhamos com os estereótipos construídos sobre o continente africano,

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