questao social

A sociedade cadastrada
O social-assistencial: A emergência do mendigo válido indica que a sociedade medieval je conhece o fenômeno da desclassificação social e de subemprego.
Esta nova categoria de ‘pobres’ representa uma mudança para a questão social. Até então se aceitava os necessitados, indigente, ineptos, carentes desde que tivessem um pertencimento comunitário e se mostrassem incapazes para o trabalho.
1349 Surge o decreto conhecido como o Estatuto dos Trabalhadores que se caracteriza pelo imperativo categórico do trabalho para todos os que não têm outro recurso para viver senão a força de seus braços. Trata-se de um primeiro código do trabalho que insistem que todos devem trabalhar e que pretende erradicar a mobilidade, bloquear seu fluxo e reinscrever à força, em estruturas fixas todos os que se desatrelaram. Praticamente proíbe que se recorra a assistência para sobreviver se a pessoa tem capacidade para trabalhar. O código do trabalho é formulado em oposição explícita ao código da assistência. Nesta época começa a se firmar na Europa um conjunto de medidas rigorosas para se reprimir a indigência ociosa e a mobilidade da mão de obra. As mobilidades aceitas são apenas as das cruzadas e das peregrinações.
A desconversão da sociedade feudal
O surgimento dessa nova realidade caracteriza a passagem de sistemas com regulações rígidas para organizações sociais em que o indivíduo não está mais organicamente ligado às normas e deve contribuir para a constituição dos sistemas de regulação.A mudança na sociedade medieval: a passagem de uma civilização essencialmente agrária estreitamente dominada pelas grandes propriedades eclesiásticas e por um poder senhorial rural e guerreiro, a uma bipolaridade entre comunidades rurais mais diversificadas e comunidades urbanas mais prósperas e independentes. O surgimento das cidades, do modo produtivo artesanal e do capital comercial. A quebra da sociabilidade primária. É neste contexto que surge com a força a questão da