Queremismo

Em 1945 houve uma mudança do que era o Queremismo, deixou de ser apenas manifestações da população contra Vargas e passou a atuar politicamente criando o Comitê Pró- Candidatura Getúlio Vargas do Distrito Federal.
Começava então as propagandas em favor de Vargas, as primeiras pessoas que o apoiaram foram os trabalhadores e pessoas das classes menos favorecidas. De outro lado os que eram contra Vargas, a UDN por exemplo, lançaram o brigadeiro Eduardo Gomes como candidato.
Houve neste período muitos comícios importantes como o do dia 20 de agosto no Largo da Carioca e após o termino dos discursos caminharam até o Palácio Guanabara, lá Vargas recebeu a população e agradeceu tudo o que estavam fazendo por ele, mas disse que não poderia se candidatar pois já estava cansado. As oposições estavam constrangidas e variadas alas do partido PSD já estavam declarando apoio ao presidente.
Então para mudar um pouco a situação, no dia 15 de agosto Luís Carlos Prestes envia um telegrama a Vargas comunicando que o partido passaria a lutar por uma Assembléia Constituinte a ser instalada antes das eleições. Passou a ser usado o lema “Constituintes com Getúlio”.
A população continuava aderindo a ideia de Vargas no poder, mandaram inúmeras cartas e telegramas de vários municípios expondo sua opinião e se manifestando.
Chegaram então os dias para as inscrições das candidaturas e o povo reconheceu a importância da criação de uma Assembléia Nacional Constituinte, passando a clamar “Constituinte com Getúlio”.
A população entra então em processo de democratização, mas os trabalhadores não estavam satisfeitos com a candidatura de Eurico Dutra e Eduardo Gomes, eles queria Vargas. É importante lembrarmos que sem o apoio dos trabalhadores (Ministério do Trabalho) não teria existido queremismo.
Na verdade o povo e principalmente os trabalhadores idealizavam a figura de Vargas por ele ter criado o Ministério do Trabalho que dava ao trabalhador oportunidade de exercer seus direitos e