Que mudanças se identificam na educação mediada pelas novas tecnologias

Ao lembrarmos como era o ensino há alguns anos, visualizamos um professor, seus alunos valendo-se apenas do quadro-negro e do giz. Com o passar tempo o deixar as aulas mais interessantes tornaram-se possível graças aos recursos que passaram a ser disponibilizados.
Mas o processo ensino-aprendizagem não está apenas dentro da escola. Há tempos, mudanças surgiram a fim de adaptar-se a um novo perfil de educação, com o intuito de formar indivíduos criativos, capazes de entender e relacionar conhecimentos, assumir responsabilidades e trabalhar em equipes cooperativas. Também que tenham capacidades para auto-aprendizagem, resolução de problemas, adaptabilidade e flexibilidade. (LAPA, 2008).
Dentre estas mudanças no ensino, está educação à distância, cuja disseminação já se faz há tempos através do rádio, televisão, correios e internet. Esta favorece a interação entre os estudantes em fóruns de debates sobre os temas estudados. A possibilidade que um indivíduo tem de aprimorar seus conhecimentos, mesmo sem estar em uma sala de aula convencional, é imensa. Engana-se quem pensa que é fácil estudar sozinho, em casa. Este modelo de ensino exige, além da dedicação, muita disciplina.
Sendo assim, para desenvolver uma prática mediada por tecnologias se torna necessário um comprometimento muito grande de todos os envolvidos. Nesse processo de ensino aprendizagem é essencial a expressão das colaborações entre professores e alunos, orientadas para que ambos se apropriem das riquezas da cultura escolar e desenvolvam o ensino-aprendizagem. Além disso, é fundamental organizar o tempo de estudo para acompanhar as atividades planejadas pelo professor no ambiente, bem como habituar-se com essa mediação e procurar trabalhar com os recursos disponíveis para maior familiarização com os mesmos. Com essa prática são desenvolvidos critérios para seleção das leituras, participação em fóruns e demais atividades propostas. (MENDES, et al,