quando surge a cultura

A cultura se desenvolveu no período que o homem vivia uma vida arborícula, ou seja, em sua maior parte em árvores, para sobreviver em condições pouco favoráveis e com predadores mais fortes nossos ancestrais foram deixando de se orientar somente pelo faro, começando então a utilizar as mãos, o que revelou aos primatas um mundo inexistente para qualquer outro mamífero. Surge então a necessidade de comunicação, cooperação e divisão de tarefas, através de um lento processo de pequenas transformações, o homem desenvolve a agricultura e domesticação de animais, o que possibilitará maiores condições de sobrevivência com o propósito de proporcionar o sedentarismo. Para o antropólogo francês Claude Lévi-Strauss a cultura surgiu no momento em que o homem cria a primeira regra social, a proibição ao incesto, que não permite relações sexuais e de casamento com parentes que tenham animal "Totem" (protetor de uma tribo) iguais aos seus. Constatou-se então um horror ao incesto, os homens que desobedecessem a esses preceitos seriam castigados ou até mesmo mortos pelos seus irmãos de tribo, e a mulher seria furada com lança e espancada até sua quase morte, o motivo que os faz substituir a família consanguinea pela família totêmica nos é desconhecido. No futuro a proibição do incesto se tornará um padrão de comportamento comum a todas as sociedades humanas. A Igreja católica estendeu essa proibição de casamento entre irmãs e irmãos aos parentes de origem espirituais, como madrinhas e padrinhos.
Já para o antropólogo norte americano Leslie White, essa passagem do estado animal para o humano acontece quando o homem começa a gerar símbolos, um símbolo pode ter um significado para uma cultura e um diferente significado para outra, variando de acordo com a cultura que o criou e com o ambiente em que ela está inserida. Seguindo esse contexto uma criança do gênero Homo só se tornaria humana quando tivesse o domínio da cultura.
Silas Guerriero afirma que a cultura é produto do