Qualidade do ar

QUALIDADE DO AR E CRESCIMENTO DA FROTA VEICULAR DE BELO
HORIZONTE
A poluição do ar em Belo Horizonte é causada principalmente pela frota de veículos em circulação. Na estação automática de monitoramento da qualidade do ar instalada centro de
Belo Horizonte, na Praça Rui Barbosa, são monitorados os poluentes: monóxido de carbono, dióxido de enxofre, dióxido de nitrogênio, ozônio e material particulado.
Os resultados do monitoramento dos últimos anos mostram que a qualidade do ar na região central de Belo Horizonte vem sendo classificada como “Boa”, na maior parte do ano, e na época de inverno, quando ocorrem inversões térmicas, é classificada como “Regular”.
Mesmo quando a classificação da qualidade do ar é classificada como “Regular” as concentrações de poluentes são inferiores aos limites máximos definidos na legislação ambiental nacional.
Os poluentes que têm sido responsáveis pela classificação da qualidade do ar como
“Regular” são material particulado e ozônio e por isso merecem especial atenção. Dessa forma, são apresentados nas Tabelas 1 e 2 resultados de monitoramento e limites máximos permitidos para esses poluentes.
Tabela 1- Resultados do monitoramento e limite máximo permitido para MATERIAL PARTICULADO
Período
Média anual
Limite máximo
3
(µg/m )
(µg/m3)
2005
21,5
50
2006
25,9
Até julho/ 2007
23,9
Fonte: SEMAD/FEAM, setembro de 2007
Tabela 2 - Resultados do monitoramento e limite máximo permito para
OZÔNIO
Período
Máxima média horária
Data
Limite máximo µg/m3 µg/m3
2005
128,9
1/10
160
2006
137,5
16/9
Até julho/ 2007
132,8
15/7
Fonte: SEMAD/FEAM, setembro de 2007
Verifica-se na Tabela 1 que as médias anuais das concentrações de material particulado, na região central de Belo Horizonte, em 2005, 2006 e até julho de 2007, têm se mantido próximo a 50% do limite máximo permitido.

Para ozônio, Tabela 2, as concentrações máximas foram de cerca de 80%, 86% e 83% em
2005, 2006 e até julho de 2007,