Qual o sentido da vida
Esta pergunta sempre vem a mente quando estamos deprimidos, ou em momentos de reflexão, balanço, como este agora, com o final do ano.
No judaísmo acreditam na imortalidade da alma, numa vida para além da morte e no Juízo Final.
No Cristianismo acreditam que Deus criou o Homem à sua imagem porque tinha para ele um objetivo: alcançar a vida eterna pela fé. (seculo I )
No islamismo é idêntica à resposta cristã. Deus criou o Homem à sua imagem e semelhança com um objetivo: oferecer-lhe a possibilidade de alcançar a vida eterna pela fé e pela submissão a palavra. (seculo VI VII )
Os budistas acreditam que a vida é no essencial sofrimento (mal-estar, insatisfação, frustração), acreditam na reencarnação da alma, e que para dar um sentido à nossa vida é preciso ultrapassar o sofrimento. Mas, para isso, é necessário pôr fim ao ciclo da reencarnação. É necessário compreender que nada permanece e quão ilusórios são os nossos desejos é o primeiro passo para nos libertarmos. Só assim é possível atingir o estado de Buda, isto é, a iluminação, atingir o Nirvana. (600 anos A.C )
O hinduísmo é a principal religião da Índia e a sua origem remonta ao segundo milénio antes de Cristo, é uma religião politeísta: crê na existência de um Deus supremo, Brahma, e também numa variedade de outras divindades maiores e menores. A ordem eterna do mundo manifesta-se no fundo impessoal de cada ser e isso reflete na hierarquia social entre os seres humanos, que estão organizados num sistema de castas, assim como no budismo o objetivo dos hindus consiste em superar o ciclo das reencarnações.
No Espiritismo o sentido da vida é evoluir moralmente e intelectualmente até não ter mais a necessidade de reencarnar. Jesus como o espírito mais evoluído que já esteve encarnado na terra deixou tudo o que deve ser feito para evoluir moralmente.
No Capitalismo o sentido da vida é acumular riquezas, ter posses, tendo como base o consumo. Seu objetivo é o prazer