PUBLICIDADE, CONSUMO E TELEVISÃO

PUBLICIDADE, CONSUMO E TELEVISÃO
No mundo contemporâneo observamos o predomínio que a publicidade e a televisão exercem sobre as sociedades globais. Taís mídias tiveram um crescimento notável a partir dos anos 1960, se impondo como mídias de massa. Tendo a publicidade, o consumo e a televisão um destino associado. Sendo que é esta última que ocupa lugar central no dispositivo midiático.
Neste contexto a publicidade moderna exercerá papel privilegiado na propagação da informação e da comunicação na sociedade. Propagando a ideologia da comunicação. Com o pó-guerra a publicidade será triunfante a partir do alto grua de desenvolvimento da sociedade de consumo, simultaneamente ao crescimento espetacular das mídias de massa.
Desde o século XIX, os trabalhadores vem se adaptando ao ritmos mecânicos das máquinas industriais. Com o sistema de produção em série taylorista e mais tarde com o sistema fordista de trabalho a revolução dentro das fábricas será consideravelmente refletida na sociedade que o absorverá através da era do consumo de massa.
Visto que no sistema de Ford, o aumento do poder de compra dos trabalhadores propiciava o crescimento notável do consumo dos produtos fabricados. O que consequentemente, elevava o ritmo da produção industrial e permitia o escoamento do excedente econômico. Isto é, trata-se de um sistema que se retro-alimenta.
Por conseguinte, é inaugurado um capitalismo social, no qual havia a racionalização do quadro de vida dos trabalhadores: cursos de línguas e de civismo, primeiras quadras poliesportivas nos EUA. Na Europa aparecem as habitações de baixa renda e as primeiras cidades operárias.
Tendo neste cenário a publicidade moderna o papel de condicionar cultural e ideologicamente os trabalhadores, com o intuito de que eles adquirissem os valores e à nova ordem do consumo de massa. O que assegurará o constante escoamento dos excedentes econômicos que a imensa capacidade de produção do sistema econômico pudesse gerar.
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