psicopatologia infantil

6375 palavras 26 páginas
I- CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
Conceito de infância:
Philippe Ariès: História Social da Criança e da Família (1960);
O conceito é construído historicamente.
Adultocentrismo:
Ser produtivo;
Mortalidade infantil, infanticídio;
Instinto materno (ama de leite).
Séc. XII: pouco se retratava a infância.
Entregavam a criança para outra família educar.
Retornava aos 7 anos apta a participar da economia familiar, acompanhando os pais em seus ofícios.
Participavam das conversas, festas e reuniões.
Utilidade infantil: crianças sadias eram mantidas e a mortalidade era algo aceito naturalmente.
Alto índice de mortalidade infantil, prática do infanticídio.
A família moderna desenvolve-se junto com a cristianização dos costumes e ideal burguês.
Criança passa a ser criada pela família.
O sentimento de família se desenvolve paralelamente ao sentimento de infância.
Concepções da infância:
Valorização da criança;
Cuidados;
Escola e atividades (foco na criança) X trabalho;
Sintomas singulares na infância.
A Psiquiatria infantil surge no início do séc. XIX com o médico francês Jean Itard.
Em setembro de 1799 o menino Victor foi encontrado perto da floresta de Aveyron.
O discurso social moderno cria uma criança cuja consistência está no fato de ela ser submetida a uma educação nova, que implica vigilância, disciplina e segregação.
A psicopatologia não existe antes da idade Moderna.
A criança adentra o discurso científico quando passa a ser um sujeito passível de escolarização, de engajamento na força de trabalho e proto-consumidor.
A Psiquiatria de Itard é educativa e normativa.
Nasce aí uma Psicopatologia infantil referida a uma norma, a um ideal de criança.
II- NORMALIDADE E PATOLOGIA
O normal enquanto saúde oposto à doença.
O normal enquanto média estatística.
O normal enquanto ideal: É definido por um grupo social.
O normal enquanto processo dinâmico:
Capacidade de retorno a certo equilíbrio;
O individuo é referencia de si.
O sintoma de uma

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