Psicoloia do Idoso

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Psicologia do Idoso Velhice Bem Sucedida

No Brasil, o crescimento da população idosa e o aumento da longevidade vem acarretando importantes repercussões para o campo social e econômico, já que, como modelo capitalista visa produção, acaba por transformar a velhice em algo marginalizado, tendo em vista que, como pessoas idosas “não podem” produzir com tanta eficiência, perderiam seu valor social. As tensões sociais e psicológicas podem apressar as deteriações associadas ao envelhecimento. Sendo assim, temos 3 aspectos sociais em que encontramos certas tensões com relação ao idoso, seriam elas: a aposentadoria, a família, e o convívio no meio social, e iremos falar em relação a cada aspecto.
Quanto a aposentadoria, apesar de muitos idosos se sentirem bem em poderem finalmente descansar depois de uma vida de luta, a maioria sente uma angústia, um sentimento de inutilidade que acaba os levando a se retrair, sendo que deviam desfrutá-la com a dignidade que merecem. Com a família, em o mesmo sentimento, porém como conseqüência da falta de conversação com o idoso, e até mesmo da falta de harmonia e, muitas vezes, do respeito tanto da família com o idoso, quanto vice-versa. E isso tudo afeta muito o convívio social, já que o idoso, com esses sententos, tende a se isolar, temendo cometer erros e serem punidos. Tudo isso tende a uma velhice infeliz e mal sucedida.
O conceito de uma velhice bem sucedida segue um modelo que depende de reter um melhor nível psicológico e fisiológico possível para, ao menos, se ter uma velhice produtiva, tendo possibilidade de, ao menos, envelhecer e desfrutar dessa velhice dignamente.
Então, segundo Neri e Cachioni (1999), para alcançar a velhice bem-sucedida, temos 3 conotações. A primeira está associada à validação do potencial individual para alcançar um bem-estar físico e mental adequado; o segundo refere-se à práticas médicas destinadas a retardar os efeitos do envelhecimento e preservação da juventude; e, por último, a terceira

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