Psicologia e fenomenologia

Centro Universitário CESMAC

Faculdade de Ciências Humanas – FCH

Curso de Psicologia

Professora: Rosangela Maria
Disciplina: Psicologia Fenomenológico – Existencial

A fenomenologia e suas relações com a psicologia.

Maceió
Março/2010
A fenomenologia e suas relações com a psicologia.

As primeiras obras sobre Fenomenologia surgem no inicio do século XX, com Husserl (1901, 1907, 1911), que embora partisse das idéias de Brentano sobre a intencionalidade, vai além deste, investigando-a na “vivência de consciência”, e chegando a uma análise profunda do conhecimento, que ultrapassa os limites da Psicologia. Husserl propõe então retornar a um ponto de partida que seja o primeiro, pois ele questionou os sistemas especulativos da Filosofia e as teorias explicativas das ciências positivas. Com isso ele conclui que a consciência é sempre intencional, e está constantemente voltada para um objeto, enquanto esse é sempre objeto para uma consciência; há entre ambos uma correlação essencial, que só se dá na intuição originária da vivência e que a intencionalidade é, essencialmente, o ato de atribuir um sentido; é ela que unifica a consciência e o objeto, o sujeito e o mundo. A redução fenomenológica é o recurso da Fenomenologia para chegar ao fenômeno como tal, ou à sua essência; pode ser sintetizada em dois princípios: um negativo, que rejeita tudo aquilo que não é apodicticamente verificado; outro positivo, que apela para a intuição originária do fenômeno. A redução não é uma abstração relativamente ao mundo e ao sujeito, mas uma mudança de atitude, da natural para a fenomenológica, que nos permite visualizá-los como fenômeno, ou como constituinte de uma totalidade, no seio da qual o mundo e o sujeito revelam-se, reciprocamente, como significações. Com o estudo da vivencia efetuado pela Psicologia, é possível levar à descoberta de essências, pois o conhecimento dos