psicologia juridica

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Violência Contra a Mulher Cearense: Desafio da Vitimologia
Rebeca Ferreira Brasil
Conseqüências de uma estrutura patriarcalista e machista, a mulher cearense, nos últimos anos, vem sofrendo inúmeros atos de violência. Entende-se por violência as agressões físicas, psicológicas, verbais e sociais. O Direito, obrigatoriamente, deverá intervir em prol da solução desse problema social. Surge, então, a vitimologia como opção para concretizar e efetivar tal objetivo. Definindo as características físicas, psicológicas, sociais e econômicas das vítimas, tenta-se podar o mal desde o seu início, visto que, trabalhando de todas as maneiras as possíveis vítimas, os agressores ficarão intimidados e temerosos em cometer qualquer tipo de violência contra essas mulheres, conscientes de seus direitos humanos e sociais.
INTRODUÇÃO
A história da mulher cearense é marcada por diversos estigmas que tentam moldar sua trajetória de vida desde os seus primórdios. Vários fatores sociais contribuem para que tais estigmas estejam cada vez mais atuantes no cotidiano feminino contribuindo, muitas vezes, para o desfecho de um trágico destino, por exemplo: viver em absoluta submissão ao homem, sofrer violência doméstica e/ou sexual, ser vítima de homicídio.
Entretanto, o preconceito e o machismo são as principais causas da discrepante desigualdade sexual reinante ainda na sociedade moderna.
As conseqüências dessa conjuntura são de inestimável abrangência, por exemplo, o aumento da violência contra a mulher é claramente destacável nesse início de século. Nos últimos anos, esse tipo de violência atingiu patamares exorbitantes no estado do ceará. Em reportagem do jornal Diário do Nordeste do dia 25 de setembro de 2003,

intitulada “Cariri defende envolvimento com a sociedade”, no caderno Regional, a deputada estadual Gislaine Landim, após afirmar que nos últimos dois anos 39 mulheres foram assassinadas somente na região do Cariri (região

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