Psicologia juridica

A psicologia trabalha com a realidade psíquica contribuindo com técnicas para que as pessoas identifiquem elementos desconhecidos por elas, que as impulsionavam em direção a comportamentos indesejados, a incertezas e a angustias.
Para que essa realidade possa ser “reproduzida”, há participação do cérebro através da percepção que permite ao indivíduo organizar e interpretar as impressões sensoriais, de forma a atribuir significado ao meio, estimulando as reflexões metodológicas, que são de grande importância para o comando dos mecanismos de comportamento. Através das impressões sensoriais são gerados comportamentos como sensação, percepção, atenção, memoria, linguagem e emoção.
Com a recepção do estímulo inicia-se o processo de interpretação pelo cérebro, dado pela sensação, que permite ao indivíduo organizar e interpretar as impressões sensoriais, de forma a dar significado ao meio, bem como a percepção, que realiza a interpretação da imagem mental, imagem essa resultante da sensação. Para a psicologia jurídica é importante destacar alguns pontos das sensações:
 Pequenas alterações fisiológicas podem alterar as sensações; “adivinham emoções”, detectam se a pessoa está mentindo ou pretende faze-lo
 A emoção deixa o indivíduo mais sensível, pois afeta a sensação
 Possui limiar inferior, onde a informação foi ignorada pois não houve estímulo suficiente para produzir algum tipo de sensação
 Limiar superior, ocorrem danos na recepção de estímulos, fazendo com que haja bloqueio da sensação
 Excesso de informações não são registradas
 Estado emocional afeta os limiares
Obs: O álcool e outras substancias também alteram a interpretação dos estímulos. Ainda que tenham a “percepção” do estímulo a reação sempre estará alterada.
Pode-se dizer que a sensação depende de estímulos e da capacidade do sujeito de capta-los. Já a percepção depende de acontecimentos anteriores, que envolvam situações semelhantes ou ainda, que envolvam o mesmo estímulo impedindo que a