Psicologia Evolucionista

A psicologia adapta-se: surge a psicologia evolucionista
Um desenvolvimento relativamente recente na psicologia foi o surgimento da psicologia evolucionista; uma nova perspectiva teórica que certamente terá grande influencia nos próximos anos. Sua premissa básica é a seleção natural, isto é, a transmissão de genes para a próxima geração. Assim, se uma espécie é altamente agressiva, os psicólogos evolucionistas argumentam que isso acontece porque a agressividade significa uma vantagem de sobrevivência para aquela espécie, por isso os genes que promovem a agressividade muito provavelmente serão passados para a próxima geração.
Há cerca de um século, William James e outros funcionalistas já haviam sido influenciados pelo conceito da seleção natural de Darwin. As décadas de 1960 e 1970 trouxeram importantes avanços no campo da biologia evolucionista (Hamilton, 1964; Trivers, 1971, 1972; Williams, 1966), mas que tiveram pouco impacto imediato na psicologia. A situação começou a mudar no final dos anos 1980. Um grupo crescente de psicólogos evolucionistas – liderados por David Buss (1985,1988, 1989), Martin Dalay e Margo Wilson (1985, 1988) e Leda Cosmides e John Tooby (Cosmides e Tooby, 1989; Tooby e Cosmides, 1989) – publicou estudos muito elogiados sobre a variedade de tópicos, inclusive preferencias de acasalamento, ciúme, agressão, comportamento sexual, linguagem, tomada de decisões, personalidade e desenvolvimento.
A teoria evolucionista teve seus críticos (Gould, 1993; Lickliter e Honeycutt, 2003; Plotkin, 2004; Rose e Rose, 2000). Eles argumentavam que muitas hipóteses evolucionistas não podem ser testadas e que as explicações evolucionistas eram post hoc especulativos para fenômenos comportamentais óbvios.
A psicologia se move em direção positiva
Logo depois que Martin Seligman foi eleito presidente American Psychological Association (Associação Americana de Psicologia) em 1997, ele teve uma profunda visão que caracterizou como uma “epifania”. Sua filha