psicologia educação

1737 palavras 7 páginas
2º PAPER

A partir do texto “A maquinaria escolar e os processos de regulamentação da vida” e dos debates em sala de aula, foi possível perceber que a escola contemporânea tem se tornado uma instituição onde se evita os riscos e controla-se, de uma forma geral, a vida. E é a partir desse contexto que poderei levantar algumas questões sobre uma situação muito comum na sociedade atual: a medicalização escolar.
A escola dos dias de hoje acabou por se tornar um modelo de mercado gerador de lucros. E com a grande ascensão do capitalismo isso não poderia ser diferente. Dessa forma, as escolas tem se focado em um objetivo comum: atingir certas metas para ganhar público. Seu marketing basicamente se dá através da quantidade de alunos que conseguem aprovação no vestibular. Nesses moldes, hoje em dia é cada vez mais normal passarmos em frente a escolas com quadros e avisos de congratulações por aprovações de seus alunos. Porém, essa forma usual de chamar novos clientes para a escola não se preocupa com aquele aluno que não consegue alcançar essas metas, que por consequência começa a ser prejudicado por essa lógica do mercado. A questão é que, se um aluno não teve condições de bater a meta, mesmo em uma escola onde se tem bons resultados, é porque ele foge a regra, e muitas vezes não se procura entender o porquê isso aconteceu junto àqueles que estão presentes no dia-a-dia, talvez até mesmo pela falha da própria escola que cada vez mais dá força aos especialismos e enquadramentos, o que tira o poder das práticas do cotidiano daquele trabalho. Isso pode ocasionar a naturalização do não-aprender como algo biológico, intrínseco à ele. E essa naturalização pode desencadear problemas de cunho social, por exemplo, como a exclusão e segregação, assim como chegar ao uso de medicamentos para se controlar e normatizar aquele aluno. No momento em que se normatiza, se perde individualidades e com isso, a criatividade, por exemplo, não tem chances de emergir.
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