Psicologia do Trânsito

14224 palavras 57 páginas
1. PSICOLOGIA DO TRÂNSITO: HISTÓRIA
A psicologia do trânsito pode ser definida como uma “área da psicologia que investiga os comportamentos humanos no trânsito, os fatores e processos externos e internos, conscientes e inconscientes que os provocam e o alteram” (Conselho Federal de Psicologia, 2000, p. 10). Seu início ocorreu aproximadamente em 1920, e, em 1962, houve à criação de uma lei federal que tornou obrigatória a realização de exame psicotécnico para todas as pessoas que requisitassem a carteira de motorista, sendo este um importante marco para essa área. (Hoffman;Cruz, 2003). O processo de avaliação psicológica para o trânsito foi denominado, desde seu início, de “Exame psicotécnico”, entretanto, com a publicação do novo Código Brasileiro de Trânsito de 1998, a expressão foi substituída por “Avaliação psicológica pericial”.
Desde então, duas mudanças importantes ocorreram em relação à capacitação do profissional para trabalhar na área, a primeira delas é que as avaliações passaram a ser realizadas somente por psicólogos que possuíssem curso de capacitação específico para a função de perito examinador de trânsito com carga horária mínima de 120 horas/aula (GOUVEIA et al., 2002) e atualmente, a exigência de título de especialista/especialização em Psicologia do Trânsito regulamentado pelo Conselho Federal de Psicologia. Essas mudanças têm feito com que essa área venha se firmando, cada vez mais, como uma especialização da Psicologia (Diário Oficial, 2008).
As técnicas da avaliação psicológica utilizadas pelos psicólogos do trânsito têm como finalidade auxiliar na identificação de adequações psicológicas mínimas para o correto e seguro exercício da atividade (remunerada ou não) de conduzir um veículo automotor, para tentar garantir a segurança do condutor, do trânsito e dos demais envolvidos (Conselho Federal de Psicologia, 2000). Assim, se tem feito uso dos testes psicométricos como recurso para predizer a habilidade para dirigir, especialmente para

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