Psicologia Do Brasil

2237 palavras 9 páginas
Religiosos, políticos, educadores, filósofos e moralistas foram os primeiros a abordar questões psicológicas no Brasil colonial. Essas ideias figuram em obras de filosofia moral, teologia, pedagogia, medicina, política e arquitetura; abordando temas como emoções, sentidos, autoconhecimento, educação, personalidade, controle do comportamento, aprendizagem, influência paterna, educação feminina, trabalho, adaptação ao meio, processos psicológicos, práticas médicas, controle político, diferenças raciais e étnicas e persuasão de “selvagens”.
No século XVIII, com o Iluminismo, emergem novas concepções de conhecimento, que tiveram impacto sobre o entendimento dos fenômenos psicológicos. Destaca-se a figura do médico, agora substituto da figura do confessor, na cura dos males da alma.
O médico Mello Franco na obra - Medicina Theologica ou Suplica Humilde, feita a todos os Senhores Confessores e Directores, afirma que: “Descobrindo-se na Confissão, as chagas todas do coração humano facilmente são conhecidas e podem ser inteiramente curadas pelos Médicos, que as observarão e examinarão em segredo”. O médico é, ao mesmo tempo, detentor do saber sobre o sujeito e agente da terapia: “Ser medico quer dizer hum sogeito que examina seu enfermo com cuidado, combina com atençao as circunstâncias da culpa, julga de sua causa com inteireza, ensina com brandura tudo quanto o Penitente deve fazer para evitar seus pecados, lhe prescreve os remédios necessários para os curar, e mesmo procura com affecto estes remedios” .
Os saberes psicológicos, no século XIX, foram produzidos principalmente no interior da medicina e da educação; na medicina, em teses doutorais que os formandos do curso de medicina deveriam defender para obter o título de doutor e nas práticas dos hospícios. Grande parte dos assuntos psicológicos tratados referem-se à: paixões ou emoções, diagnóstico e tratamento das alucinações mentais, epilepsia, histeria. A primeira tese que trata do fenômeno psicológico foi

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