Psicologia da Religião: Conversão religiosa
TRABALHO DE PSICOLOGIA DA RELIGIÃO
CONVERSÃO RELIGIOSA
Juiz de Fora
2014
1.INTRODUÇÃO
Ao abordar o tema conversão religiosa, encontra-se controvérsias quanto sua legitimidade e até mesmo quanto as concepções do sujeito que passou por esse processo. A coexistência de informações diferentes sobre o tema, acaba problematizando diferentes modos de se conceber a ideia de conversão religiosa.
Segundo James “Converter-se, regenerar-se, receber a graça, sentir a religião, obter uma certeza, são outras tantas expressões que denotam o processo, gradual ou repentino(...) se torna unificado e conscientemente certo, superior e feliz, em consequência do seu domínio mais firme das realidades religiosas.” Nos termos gerais, para produzir essa mudança é necessário uma operação divina.
Estudos psicológicos sobre conversão religiosa são considerados marcos iniciais dos estudos da psicologia da religião moderna e contemporânea. Sendo que a conversão religiosa foi um dos temas que, incialmente mais interessou os psicólogos da área, encontrando numerosos estudos sobre o assunto.
Existem significados diversos que a categoria conversão tem assumido, os que estão disponíveis conseguem descrever características importantes deste movimento. Tradicionalmente a conversão está associada a um processo de mudança dramática na trajetória individual.
Todas as religiões estão em busca de novos seguidores, esse processo está relacionado com o proselitismo que tenta buscar membros de uma religião pra outra, esse processo de mudança pode estar ou não relacionado a conversão religiosa.
2.PROCESSOS DE CONVERSÃO
Inicialmente, são considerados modelos que sugerem pensar a conversão por meio da chave da mudança cultural. Em seguida, trata-se de elencar situações em que haveria controvérsias relacionadas ao acontecimento de conversões, tentando não ignorar nenhum dos envolvidos nas interpretações do fenômeno. Por