psicologia da morte

431 palavras 2 páginas
PSICOLOGIA DA MORTE.
Desde os primórdios da Civilização, a morte é considerada um aspecto que fascina e, ao mesmo tempo, aterroriza a Humanidade. A morte e os supostos eventos que a sucedem são, historicamente, fonte de inspiração para doutrinas filosóficas e religiosas, bem como uma inesgotável fonte de temores, angústias e ansiedades para os seres humanos.
A morte como fenômeno físico já foi exaustivamente estudada e continua sendo objeto de pesquisas, porém permanece um mistério impenetrável quando nos aventuramos no terreno do psiquismo.
Falar sobre morte, ao mesmo tempo que ajuda a elaborar a idéia da finitude humana, provoca um certo desconforto, pois damos de cara com essa mesma finitude, o inevitável, a certeza de que um dia a vida chega ao fim.
A certeza humana da morte aciona uma série de mecanismos psicológicos. E são esses mecanismos que instigam a nossa curiosidade científica. Em outras palavras, o foco de interesse seria como o homem lida com a morte; seus medos, suas angústias, suas defesas, suas atitudes diante da morte.
O objetivo presente pesquisa é o aprofundamento teórico da questão da morte, enfocando a maneira pela qual o homem lida com este fenômeno humano inevitável, percebendo os mecanismos psicológicos que entram em ação quando o homem se encontra diante da morte.Vemos este assunto como uma forma de dimensionar a morte, contribuindo para sua melhor compreensão e elaboração, instrumentalizando sobretudo, os profissionais da área de saúde, que trabalham lado a lado com este tema.
A visão que se tem sobre a morte e a atitude do homem diante dela, tende a se alterar de acordo com o contexto histórico e cultural. Sem dúvida o advento do capitalismo e seus tempos de crise, fez surgir uma nova visão sobre a morte, tem a ver com o surgimento do capital como força principal de produção. Neste sentido, o vivo pode tudo e o morto não pode nada, já que teve sua vida produtiva interrompida.
Este trabalho encontra-se estruturado em três partes

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