Psicogênese da língua escrita

452 palavras 2 páginas
Os processos que envolvem a aprendizagem da leitura e da escrita é o tema discutido por Ferreiro, Emilia e Teberosky, Ana em ?Psicogênese da Língua Escrita?. A obra traz uma análise dos métodos de aquisição da leitura e escrita por parte das crianças em detrimento do já conhecido pelas mesmas, levando-se em conta o contato anterior com sua língua materna. Calcadas por um problemática de fundo, as autoras trazem dados da Unesco sobre alfabetização no mundo referentes ao ano de 1974, dentre os quais destacamos o fato de dois terços do total de alunos repetentes estarem nos primeiros anos de escolaridade, dentre outros dados. O texto traz também, antes de sua real discussão, um enfoque sobre polêmicas referentes ao fracasso escolar de alguns alunos, questionando, neste ponto, o fato disto acontecer principalmente com indivíduos de classe econômica desprivilegiada, desmistificando questões até então tratadas como vilãs causadoras da subinstrução que permeia a América Latina. Este tratamento social inicial é fundamental para o entendimento da proposta feita pelas autoras, pois começa a derrubar o papel passivo da criança no processo de lectoescrita.

Questiona-se em um dado momento, métodos utilizados por alfabetizadores que trabalham de forma diferenciada. São apresentados o método sintético, processo que sai das partes para o todo das palavras e no qual as mesmas são inicialmente tratadas de forma mecânica; e também o método analítico, que contrariamente sugere uma primeira visão global das palavras e só em seguida um detalhamento. As críticas feitas a ambos são seguidas da forma como os estudos sobre este campo de trabalho evoluíram, chegando a psicolingüística contemporânea, apoiadas em Gramática Generativa (Noam Chomsky ? 1974,1976), o texto passa a explorar o argumento de que o prévio conhecimento da língua materna é essencial na discussão de como se aprende ler. Merece aqui um parecer importante, a ênfase dada a Piaget, que vem calçar a idéia das autoras,

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