Psicodiagnóstico

1631 palavras 7 páginas
O processo psicodiagnóstico vem sendo alvo de várias reflexões no que tange o seu processo e objetivo, o que vem fazendo com que sua concepção venha sofrendo transformações. O próprio psicólogo colaborava com a idéia que restringia o psicodiagnóstico à mera aplicação de testes a fim de satisfazer determinada demanda de outro profissional que o solicitava. Desta forma, o psicólogo considerava que sua tarefa era o cumprimento de uma solicitação de outro e atuava como um aplicador de testes, esperando para isso a colaboração do paciente, que era visto como um mero objeto. Após a aplicação dos testes, o profissional simplesmente elaborava o laudo e o entregava ao profissional que o solicitara. Nota-se que a relação entre psicólogo e paciente nesse modelo implicava num distanciamento, o que para o profissional o ajudaria a trabalhar com total objetividade e evitar a expressão de qualquer pensamento e sentimento que pudesse manifestar algum afeto pelo paciente. No entanto, certos profissionais perceberam a importância de estabelecer uma relação de proximidade com o paciente, e vêm buscando uma maneira de fazer isso sem deixar de considerar o enquadre específico do psicodiagnóstico, que dispõe de uma limitação temporal, demanda uma técnica de entrevista que respeite esse tempo e ainda de um acordo entre paciente e psicólogo que garanta a pontualidade e assiduidade do primeiro a fim de que os testes propostos para cada sessão sejam concluídos ao tempo dela. Desta maneira, os profissionais de psicodiagnóstico deixaram de ver os sintomas do paciente como mero meio para a realização do diagnóstico, mas considerá-los sinais de uma história existencial que não pode ser negligenciada durante o psicodiagnóstico, visto o fato de as mesmas poderem vir à tona durante o processo. Assim, o objetivo do psicodiagnóstico não é apenas oferecer um diagnóstico para determinado sintoma a fim de satisfazer à demanda do paciente, familiares ou profissional que o encaminhou;

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