Psicoana

2746 palavras 11 páginas
Surdos e histórico
ANTIGUIDADE (4000 a.C. - 476 d.C.)
Segundo Lopes Filho (1997), nessa época, a pessoa surda não era considerada racional, pois acreditavam que as pessoas que não possuíam linguagem não eram capazes de aprenderem, e consequentemente de não pensarem. Neste momento histórico, principalmente na Grécia antiga, o surdo era tratado de forma desumana, à perfeição do corpo para os gregos tinham um valor muito importante, chegando a excluir os surdos da sociedade, abandoná-los e até matá-los.
Neste período, os valores da sociedade grega eram de priorizar a educação integral, que procuravam formar trabalhadores úteis ao Estado, esses valores estavam imensamente disseminado. Já na sociedade romana, os surdos poderiam ser mortos, ou então pessoas pobres os abrigavam e depois obrigavam a pedir esmolas, ou trabalhar em circos.
Aristóteles, dizia que os surdos não tinham faculdade intelectual, por não possuir linguagem. Nesta época, não existia relatos de algum tipo de sinal, só a fala. Segundo a sociedade, durante esse período, quem não possuía a fala não era humano, logo não tinham direitos. Mas será a fala a única forma de comunicação? A única forma de ensinar? E ouvir a única forma de aprender?

IDADE MÉDIA (476 - 1453)
Na Idade Média, os surdos continuavam sendo vistos como não-humanos, isso porque naquela época o poder religioso estava no auge. Para a igreja católica as pessoas que não podiam falar os sacramentos não poderiam ser imortais, e assim continuavam sendo excluídos do convívio social, e até sacrificados. Nesta época todas as deficiências inclusive a surdez, eram associados a castigos divinos e até possessão demoníaca.
Lopes Filho (1997) cita um relato de Skliar, ele diz que apenas no final da Idade Média que a educação para surdos começou a caminhar, pois diante do fato dos filhos dos senhores feudais que nasciam surdos não poder se apropriar de receber direito de herança, tiveram a necessidade de mudanças, para que mesmo sendo uma pessoa

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