pré ruminante - ruminante

Os ruminantes apresentam digestão altamente especializada que permite melhor acesso à energia proveniente de alimentos fibrosos o que lhe permite ter vantagem à utilização de fibra, mas também a capacidade de converter nitrogênio não protéico em aminoácidos e a síntese de vitaminas do complexo B e vitamina K. Isto ocorre graças a ação de microrganismos (bactérias, protozoários, fungos e vírus) que habitam o trato digestivo, além da ação realizada pelo processo de ruminação.
O desenvolvimento do trato dos ruminantes é dado por autores da seguinte forma:
- De 0 à 3 semanas após o nascimento: não ruminante, na qual a ingestão do colostro e leite materno.
- 3 à 8 semanas: fase de transição
- Após 8 semanas: quando há desenvolvimento pleno do trato, passando o animal para a fase adulta de ruminante.
O estômago dos ruminantes é dividido em quatro compartimentos: O rúmen, o retículo, o omaso (regula o fluxo da digesta, filtrando as grandes partículas) e o abomaso (produz ácido clorídrico e pepsinogênio, regula a passagem do alimento para o intestino) que são considerados pré-estômagos.
O tamanho e o desenvolvimento da digestão gástrica nos compartimentos modificam-se com a idade. Ao nascer, os pré estômagos são pequenos e não-funcionais, eles apresentam 39% do total do estômago com base no peso úmido e não contém microrganismos. O abomaso não secreta ácido nem pepsinogênio durante o primeiro dia, permitindo assim, a absorção de imunoglobulinas sem serem digeridas.
No bezerro recém nascido o complexo reticulo-rúmen, em conjunto permanece sem funcionamento enquanto a dieta for só a base de leite o que demora seu desenvolvimento. De 3 á 8 semanas que é o período de transição além do leite os animais começam a ingerir maiores quantidades de alimento fibrosos, o quais são responsáveis pelo inicio da secreção salivar e desenvolvimento ruminorreticular, que é quando o reticulo-rúmen acelera a colonização de microrganismos, principalmente por causa do contato com a