Pré modernismo

"As lágrimas não duram para sempre... Acabam por secar, acabei por perder a força de chorar. Mas a tristeza permanece, da pior maneira, nos pequenos detalhes a saudade desperta, a necessidade aumenta, a dor apodera-se. As minhas lágrimas pararam, mas o vazio que eu sinto em mim , esse permanece. Posso rir, posso sair com os amigos, fazer compras, posso tentar de todas as formas preencher o vazio que sinto, mas sabes, as risadas que dou não são verdadeiras, quando saiu para me divertir é em ti que estou a pensar, de como eu gostava de te ter perto de mim... Pois é, o vazio permanece. A tua ausência na minha vida torna os meus dias negros, sem vida, sem cor, sem alegria! Não acredito que ninguém precise de mim para viver como uma necessidade não, isso não acredito, mas tu não és uma necessidade para mim, eu consigo viver na mesma, mas não vivo verdadeiramente, tenho a sensação de estar a assistir à minha própria vida do lado de fora, porque afinal ninguém consegue viver verdadeiramente se não for feliz não é? Sem ti não existe felicidade, existem momentos melhores em que me consigo rir simplesmente, mas não passa disso, depois volta a melancolia, volta a saudade... E sabes? Quando a saudade aperta bem lá no fundo e me faz recordar tudo o que vivemos, ai as lágrimas voltam a escorrer pelo rosto, mesmo sem eu dar conta, mas não com a mesma intensidade do inicio, mas com uma tristeza profunda que carrego comigo. Aquilo que me une a ti não é uma simples paixão, não é um capricho meu, é um elo mais forte, é amor... Um amor que por mais que eu queira esquecer não consigo e, sinceramente não sei se quero. É tão bom amar alguém assim com esta intensidade, mesmo que isso me faça sofrer. Gostar de alguém de forma incondicional, meter essa pessoa como prioridade única, ser capaz de desejar apenas o melhor para alguém, ser capaz de dar a “vida” por ela, ser capaz de abdicar da própria felicidade por alguém... Amar, amar, mas amar verdadeiramente é o único sentimento que nos