Práticas de letramento e a (im)possibilidade de variedade cultural-linguística

781 palavras 4 páginas
A obra preconceito linguístico o que é, como se faz, publicado pela editora Loyola, compõe uma linha de abordagem sociolinguística que é característica da produção teórica do autor. Suas publicações são dedicadas ao debate sobre o português brasileiro e o seu ensino. Desenvolve-se em torno de temas polêmicos a partir do momento que ousa desmentir o conjunto de ideias arraigadas culturalmente, com aspectos de exclusão social de uma maioria, na população brasileira. Marcos Bagno, se propõe a denunciar as praticas pedagógicas retrográdas – de caractér colonial – que resulta em perversas consequencias sociais, políticas e pedagógicas. É digno pontuar que o livro chegou em sua 55ª edição e se tornou uma referência bibliográfica para variadas áreas do conhecimento, principalmente nas ciências humanas, da linguagem e da educação, visto que o autor busca propor uma prática pedagógica voltada a inclusão social e o reconhecimento e valorização da diversidade cultural brasileira.
No tocante ao aspecto linguistico – língua falada e técnicas de escrita – o autor insere a problemática política, partindo do pressuposto que o “homem é um animal político” e a língua é um instrumento de comunicação deste. Para tanto, evidencia que não se faz necessário um elemento normatizante que delimite o “certo” e o “errado” quando o que se tem na verdade é uma variedade, que infelizmente é usada como elemento de dominação política sobre os indivíduo que não seguem as variedades urbanas dominante, até confundida em análise, com o que se convencionou chamar de “norma culta”.
Vejamos uma abordagem análitica da III parte do livro: “A descontrução do preconceito linguístico”. O autor alega que há uma crise no ensino da língua portuguesa, estando o mesmo diante de um paradígma entre os métodos tradicionais que utlizam a gramática normativa como referencial único e os muitos que já não a reconhecem como fonte única de explicação linguística, mas ao mesmo tempo sentem falta de um instrumento

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