Protistas

Biologia dos Invertebrados

PROTISTAS

2013-14

Protistas
O termo Protozoa foi usado por mais de 200 anos para referir um conjunto de seres vivos formados por uma única célula, heterotróficos e eucariotas. Durante cerca de 100 anos foi mesmo o nome que designava o filo que incluía esses seres vivos. Sabemos atualmente que esses organismos, apesar de unicelulares, não tem origem monofilética e que não merecem estar incluídos num único filo.
Consideramos pois atualmente o Reino dos Protistas, que inclui os organismos tradicionalmente considerados Protozoários e ainda um conjunto de seres autotróficos. Não encontramos contudo uma caraterística única para o definir e mesmo a fronteira entre autotrofia e heterotrofia é bastante difusa. Assim podem definir-se os Protistas como um conjunto de seres eucariotas que não exibem um nível de organização do nível de tecidos.
Os Protistas mostram uma enorme diversidade quer no seu plano de organização, quer nas suas funções e estratégias de sobrevivência. Nem todos são unicelulares; alguns são multicelulares e outros formam colónias. Realizam todas as funções básicas necessárias para a vida apenas recorrendo aos organelos “típicos” das células eucarióticas. Nenhum Protista exibe processos de formação de camadas embrionárias.
A maioria dos Protista tem tamanho microscópico (2 a 200 m) mas alguns são visíveis a olho nu (ex. Foraminíferos) e muitos são mesmo maiores que alguns metazoários mais pequenos que se conhecem. Conhecem-se forma marinhas, dulçaquícolas, terrestres e simbióticas, estas últimas incluído muitas espécies importantes do ponto de vista patogénico.
Anthony van Leeuwenhoeck terá sido a primeira pessoa a ver Protistas, em 1675.
Antes da designação de Protozoários, cuja origem grega da palavra significa primeiro (proto) animal (zoon), este conjunto de seres vivos teve vários nomes, como Infusórios.
O esquema de classificação anterior baseava-se nos sistemas de alimentação (heterotróficos