Prosa Romantica

PROSA ROMÂNTICA
Inicia-se com a publicação do primeiro romance brasileiro "A Moreninha", de Joaquim Manuel de Macedo, publicado em 1844. O Romantismo no Brasil caracterizou-se por ser uma adaptação do romance europeu, conservando a estrutura europeia, com início, meio e fim seguindo a ordem cronológica dos fatos. Com José de Alencar surgiram novos estilos de prosa romântica como os romances regionalistas, indianistas e urbanos e o romance passou a ser mais crítico e realista. O sucesso se deve ao fato de que os romances eram feitos para a classe burguesa, ressaltando o luxo e a vida social, ocultando a hipocrisia dos costumes. Pode-se dizer então que o romance brasileiro era urbano, superficial e burguês.

José de Alencar
Considerado o principal escritor do Romantismo e patriarca da literatura brasileira, Alencar inaugurou novos estilos desenhando a cena cultural do país, de uma forma mais completa.
Suas narrativas apresentam um desenrolar dos conflitos femininos burgueses do século XIX, tendo em vista que seus romances a tinham como público alvo.
Suas obras foram dividas em:

Romances Urbanos: Situados no Rio de Janeiro, protagonizados por personagens femininos, mostravam luxo da vida social burguesa, mas, no entanto, apresentavam uma crítica aos hábitos hipócritas da sociedade burguesa e seu caráter capitalista. Ex: Senhora, Lucíola, Diva.

Romances Regionalistas: Narrativas que ocorrem em centros afastados da capital imperial (Rio de Janeiro). São romances que procuram ser mais fiéis ao projeto de nacionalidade e propaganda do Brasil independente. Ex: O Gaúcho, O Sertanejo, O Tronco do Ipê.

Romances Indianistas: Procurava exibir o índio como herói nacional. Seus romances trazem uma linguagem mais original, com palavras descendentes do Tupi, retratam o índio como símbolo da pureza, de amor ao próximo e ao meio ambiente. Também era uma forma de revelar um conceito mais moderno de brasilidade. Ex: O Guarani, Ubirajara, Iracema.

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