PROPOSTA DE UMA NOVA METODOLOGIA PARA EXPLORAÇÃO DA FORMAÇÃO CALONDA EM JAZIGOS DE GRANDE ESPESSURA DE ESTÉRIL

14033 palavras 57 páginas
Universidade Agostinho Neto
Faculdade de Engenharia
Departamento de Engenharia de Minas

Projecto para Obtenção do Grau de Licenciatura em Engenharia de Minas

PROPOSTA DE UMA NOVA METODOLOGIA PARA EXPLORAÇÃO DA FORMAÇÃO CALONDA EM JAZIGOS DE GRANDE ESPESSURA DE ESTÉRIL

Elaborado por: Zilda Augusto Rodrigues de Castro

Luanda, Maio de 2013

Universidade Agostinho Neto
Faculdade de Engenharia
Departamento de Engenharia de Minas

Projecto para Obtenção do Grau de Licenciatura em Engenharia de Minas

PROPOSTA DE UMA NOVA METODOLOGIA PARA EXPLORAÇÃO DA FORMAÇÃO CALONDA EM JAZIGOS DE GRANDE ESPESSURA DE ESTÉRIL

Elaborado por: Zilda Augusto Rodrigues de Castro
Orientado por: Msc. Eng. Mboko Kasongo António Domingos

Luanda, Maio de 2013

CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO

1.1. Contextualização do problema
No princípio do século XXI, o advento da paz em Angola suscitou a esperança de um forte crescimento da indústria diamantífera angolana. Porém, a crise económica de 2008 mostrou a precaridade de todas as previsões, tendo sobrevivido até 2012 apenas 8 projectos aluvionares em exploração e 8 em prospecção contra respectivamente 18 e 40 antes da crise.
As explorações de diamantes de aluviões em Angola utilizam geralmente os métodos clássicos de descoberta (por tiras ou trincheiras sucessivas) sem transporte de estéril para diminuir os custos de operação. Estes métodos têm dado resultados satisfatórios para os jazigos de leitos de rios, lezírias (terraços) e Colinas com cobertura de estéril de espessura inferior a 10 m.
Com o esgotamento progressivo destas categorias de reservas, muitos projectos encaram doravante e cada vez mais a exploração de jazigos de Formação Calonda, sendo muito comum espessura de estéril superior a 20 metros. Em alguns destes casos, o uso de retroescavadoras hidráulicas de pequeno porte (balde de 3-5 m3) tem levado à necessidade de manusear 2 ou 3 vezes os produtos removidos (figura 1),

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