Promoção da saúde

1. Descrição e Relevância da Problemática:

O desafio das políticas de saúde no Brasil tem se voltado para contemplar a totalidade das necessidades de saúde da população, com ações de promoção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, de forma a garantir a integralidade da atenção. Daí a necessidade de se inserir práticas de saúde no âmbito local que sejam capazes de melhorar a qualidade de vida dos indivíduos e das coletividades.

O Ministério da Saúde, através da Portaria 399 de 2006 lança o Pacto pela Saúde, tendo como dimensões o pacto pela vida, pacto em defesa do SUS e o pacto de gestão, tendo a promoção da saúde como uma das prioridades no pacto pela vida. Ações estratégicas tais como estímulo à atividade física regular, alimentação saudável, controle do tabagismo, dentre outras ações emergem como estratégias institucionalizadas pela política de saúde no âmbito do SUS a serem trabalhadas pelos municípios, a fim de garantir um bom nível de saúde para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

O conceito ampliado de saúde faz visualizar os determinantes sociais da saúde e consequentemente faz surgir a necessidade de políticas públicas para promover saúde com a efetiva participação dos cidadãos, pressupondo a necessidade de articulação intersetorial a fim de confrontar os determinantes sociais do processo saúde-doença, tais como: violência, desemprego, falta de saneamento básico, acesso restrito à educação de qualidade, dentre outros. Portanto a Equipe de Saúde da Família se apresenta como estratégia relevante não somente no acesso dos usuários aos serviços de saúde, mas também como um potente agente de transformação social que fomenta o exercício da cidadania, através do fortalecimento das ações de promoção da saúde.

No entanto, apesar dos pressupostos apresentados, constatamos ainda a deficiência e fragilidade das ações de promoção da saúde na Estratégia Saúde da Família, e o caso em questão refere-se a uma equipe do interior de Pernambuco,