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A educação para jovens e adultos infratores, tem sido um tabu, pois alguns acreditam naquela frase que diz, que uma vez ladrão sempre ladrão, para alguns estudiosos, essa frase está ultrapassada, pois acreditasse hoje, que por meio de educação e oportunidade, existe sim um meio de recuperar essas pessoas que são mal vistas pela sociedade, afinal não se reabilita um infrator, apenas deixando o trancafiado em uma cela, isso só piora a situação, além de que as situações dos presídios brasileiros é uma vergonha. Afinal se uma pessoa não arrumar algo para ocupar sua mente, isso não ajudara em nada, como diz Foucalt:
“Lá sem ocupação, sem nada para distrai-lo, a espera e na incerteza do momento em que será libertado [o prisioneiro] passa longas horas ansiosas, trancado em pensamentos que se apresentam ao espírito de todos os culpados”.
FOUCAULT (1997, p. 103). Para se trabalhar com jovens e adultos infratores, requer muita paciência e dedicação, pois tem que se levar em conta suas vidas conturbadas e suas situações perante a sociedade, e isso não requer somente atenção de professores e alunos, afinal não basta eles os infratores apenas estudarem, sem ter oportunidade depois de ganhar a vida com dignidade, isso requer uma parceria entre o governo e instituições privadas, afinal quando se investe em educação, acaba se investindo em tudo como diz DULCE MARLY JAKIMIU, em sua tese de doutorado:
Assim, pensa-se que ao jovem e ao adulto infrator uma educação profissional de qualidade renderia inúmeros bons frutos, na medida em que os direcionassem a uma profissão e a uma qualificação que os tornassem aptos a (re) ingressar no mundo do trabalho, porém, essa educação profissional deve ter ainda outra missão, qual seja, a de levar a esse individuo valores humanitários universais do trabalho no sentido de efetivar sua recuperação mediante a inversão de valores em que se encontra, motivo pelo qual, muitas vezes, escolheu a infração ao invés da escola ou outras