Projeto Carajás

INTRODUÇÃO
Inaugurada no crepúsculo da ditadura militar, a estrada de ferro Carajás, com seus 892km, liga as minas de Serra dos Carajás(PA) aos portos do Itaqui e Ponta da Madeira, no Maranhão onde é extraído o minério pela vale S/A e embarcado para exportação. De 1960 a 1967 quando foi descoberto a reserva de minério de ferro de Carajás, A U.S STEEL passou a deter 49,1% da mina, o restante ficando com a Vale. Surgiram serias divergências entre as duas companhias que se tornaram insuperáveis até que, os americanos desistiram do projeto.
Em 1970 quando muitos minérios tinham sidos localizados, constituiu-se a Amazônia mineração S.A. que associavam empresas estrangeiras. No final dos anos 70 a Vale pagou vultuosa indenização a sua parceira para assumir sozinha o empreendimento, então foi lançado Programa grande Carajás (PGC). Oficialmente lançado em 1979, tinha como objetivo realizar a exploração integrada dos recursos dessa província mineralógica, considerada a mais rica do mundo contendo minério de ferro de alto teor, ouro, estanho, bauxita(alumínio), manganês, níquel, cobre e minérios raros. A vida útil das reservas de ferro estimada na década de 1980, era cerca de 500 anos. Carajás não se limitou apenas a explorar a mineração, existiam outros projetos agro pecuários de extração florestal com o objetivo de desenvolvimento da região. De Carajás ao porto do Itaqui em São Luís foi construído uma ferrovia para facilitar o escoamento dessas riquezas minerais que são em sua grande maioria exportadas. O projeto Grande Carajás, engloba uma das grandes áreas de exploração de minério do mundo e está ligado as atividades da Vale, privatizada em 1998 e que se tornou a maior mineradora do mundo, sua performance logística vem sendo melhorada e declara- se capaz de embarcar 35º milhões de toneladas de minério de ferro.
Os rios amazônicos com condições hídricas de grandes volumes de agua se tornam fundamentais para escoar os minérios extraídos e ao mesmo tempo assegurar a