Projeto Africa Do Sul

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Desigualdade social: Mandela mudou economia da África do Sul, mas desigualdade avança
Quando Nelson Mandela foi empossado, em Pretória, há 19 anos, como o primeiro presidente democraticamente eleito da África do Sul, ele encarnava as esperanças de uma nação.
O regime segregacionista do apartheid saiu de cena, dando lugar à nação do arco-íris e a um momento de grande otimismo no país.
Uma das razões desse otimismo era a esperança de uma economia ascendente, afinal, o fim do apartheid significava o fim das duras sanções impostas ao país.
A África do Sul já tinha, a esta altura, uma das infraestruturas mais desenvolvidas do continente, mas os anos de isolamento deixaram a economia perto da falência.
Na superfície, pelo menos, as coisas pareciam bem no início. A inflação, que estava em 14% antes de 1994, caiu para 5% em 10 anos.
O deficit orçamentário da África do Sul, que era de 8% em 1997, caiu para 1,5% em 2004. Já as taxas de juros caíram de 16% para menos de 9% na primeira década do governo do Congresso Nacional Africano (partido de Mandela).
Logo com o fim das sanções, as exportações sul-africanas começaram a florescer. Antes de Mandela fazer o juramento de posse, apenas 10% dos bens do país eram destinados à exportação. Na virada do século, quase um quarto eram comercializados ao exterior.
Nos 14 anos após 1996, a proporção de sul-africanos que vivem com US$ 2 por dia caiu de 12% para 5%.
Annabel Bishop, economista do grupo Investec, diz que a economia da África do Sul "praticamente dobrou em termos reais" desde a queda do apartheid, crescendo a uma média de 3,2% ao ano desde 1994, ao contrário de apenas 1,6% ao ano durante os 18 anos anteriores, sob o regime de minoria branca.
Ela ressalta também que as receitas fiscais reais efetivamente dobraram desde 1994, o que permitiu ao governo ampliar o bem-estar social.
"A provisão estatal de serviços básicos foi extensiva", diz ela.
Desemprego
Mas os primeiros anos ainda apresentaram enormes problemas. O

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