Progestão

A Discussão em torno dos mitos da Avaliação nas escolas, trazidos em por Tereza Pena Firme, em seu texto remete-nos a uma reflexão com o princípio transformador de uma prática em que se mantêm verdades de uma cultura escolar que insiste na manutenção de um pensamento linear, o qual deve ser reconstruído por todo coletivo escolar, reconstrução essa, feita principalmente com base em um diálogo persistente com foco na análise de práticas que se perpetuam, simplesmente por uma falta de reflexão acerca da própria prática.
Dessa forma, propusemos no dia 19 de outubro, na Escola Estadual Ana Macieira, uma discussão partindo da leitura do referido texto, desencadeando o registro que transcrevemos abaixo: Professores presentes: Português; Geografia; Matemática.
Leitura compartilhada do texto com a equipe da Unidade.
Discussão em torno dos mitos apresentados:
1 º mito : a leitura é muito abrangente, a interpretação nem sempre é possível acontecer. O aluno precisa ser estimulado a ler nas mais diferentes áreas. Uma aprendizagem leitora deve ser contínua. A base do conteúdo leitor deve acontecer nos anos iniciais, no entanto, o processo da leitura em sua plenitude ocorre ao longo dos anos escolares, em todas as áreas.
2º mito: A progressão continuada, na cultura brasileira, não está inserida de uma forma capaz de reverter o fato do uso da promoção como estímulo, por si só. A escola deve combinar uma reelaboração nas suas práticas, reformulando uma cultura, só assim, a avaliação deve ocorrer de forma processual. É consenso do grupo que apenas o estudo pontual, não estimula o processo de aprendizagem, mas construção de uma cultura que reformule seus princípios. Vale lembrar, que toda mudança acontece em longo prazo em uma dimensão horizontal e também vertical.
3º mito: O isolamento do professor passa pelo viés da própria condição presente na sua ação que não tem encontrado respaldo nas políticas públicas. Apegar-se às práticas de uma escola do passado, passa a ser a