professora

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Em meados do século XIX o esporte moderno foi introduzido no Brasil pela elite. Jovens que saiam para estudar na Europa ou filhos de estrangeiros se esforçavam para introduzir no país atividades esportivas. O turfe, o remo e o futebol, para ficar apenas nas modalidades que tiveram maior destaque, foram entrando na vida da cidade. O futebol, diferente das demais atividades esportivas, foi adquirindo uma dimensão extraordinária, tornando-se o esporte de maior expressão no país e no mundo. Ao longo dos anos assistiremos a uma luta daqueles que se supunham herdeiros legítimos do esporte no país, para evitar a sua vulgarização ao cair nas mãos da população despreparada e pronta para desvirtuar as finalidades fidalgas dessa prática. Não é preciso dizer que o resultado foi o fracasso absoluto, a popularidade com que conta hoje em dia o esporte é a prova disto.
Contudo, a popularização que sofre o esporte – mais especificamente o futebol - se de início é fruto de um movimento espontâneo através da adesão da população que o pratica como lazer- e algunsc omo profissão-, a partir da década de sessenta será possível perceber uma nova compreensão do esporte e, por conseguinte, um movimento intenso do Estado no sentido de torná-lo uma prática universal. A partir deste momento a prática esportiva ganha um viés sócio-educativo. Esse aspecto será trazido à tona e encampado pelas políticas públicas que irão absorver o esporte como fenômeno promotor da socialização dos jovens. Se no início o esporte era visto com reserva por alguns, sendo encarado até mesmo como degenerativo quando praticado por uma juventude despreparada – leia-se a das classes populares-, veremos que a nova dimensão que o esporte assumirá a partir de 1960 resultará na percepção do mesmo como um fenômeno que deve atingir a todos indistintamente.
Toda essa nova compreensão é expressa na Carta Européia do Esporte Para Todos, de 1975, elaborada pelo Conselho da Europa. Nesta carta percebe-se como a idéia de esporte

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