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386 palavras 2 páginas
A Apologia de Sócrates apresenta o julgamento do filósofo Sócrates e sua defesa perante seus juízes. É acusado de que “pesquisa sem discrição o que existe sob a terra e nos céus, de fazer que prevaleça a razão mais fraca e de ensinar aos outros o mesmo comportamento”. Em outras palavras, acusam Sócrates de negar os deuses e de ensinar estas teorias aos jovens, desviando-os dos costumes dos antepassados.
Sócrates começa sua defesa dizendo que, ao contrário dos sofistas, não cobra pelo seu ensinamento. Além disso, nada ensina, já que afirma que “sabe que nada sabe”. O que faz é dialogar na rua com todos os que o procuram; ricos ou pobres, instruídos ou tolos, porém certos de que possuem um conhecimento definitivo.
Os acusadores do filósofo insistem em acusá-lo de ateísmo, mas Sócrates afirma acreditar nos deuses “se bem que não sejam os deuses do povo”. Em sua defesa afirma que mesmo sob perigo de vida, não deixaria de filosofar. Confirma a importância do conhecimento ao responder aos seus acusadores: “Meu caro, tu, ateniense, da cidade mais importante e mais renomada por sua cultura e poderio, não te envergonhas de tentares adquirir o máximo de riqueza, fama e honrarias, e de não te importares nem cogitares da razão da verdade e de melhorar quanto mais tua alma” (Platão, 1999, pág.56).
Ainda em sua defesa, Sócrates afirma nunca ter sido mestre de ninguém, apesar de não ter se oposto a que o ouvissem. Desta forma, tornou-se mestre do questionamento. Não estabeleceu doutrinas ou criou sistemas, apenas ensinou a perguntar, algo muito semelhante ao moderno método científico.
O início do livro VII da República de Platão descreve o universalmente famoso e citado mito da caverna. A alegoria é, provavelmente, a mais citada em toda a história da filosofia. O personagem principal de todo o livro da República é o mestre de Platão, Sócrates, que é transformado em arauto das idéias de Platão.
O mito da caverna discute basicamente a percepção e os pensamentos que têm pessoas

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