Probabilidade: Aplicações na Educação Básica
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (1999) encontra-se a sugestão de que alguns conteúdos, antes tratados apenas no ensino médio, como a probabilidade e a estatística, devem ser inseridos nas séries iniciais da educação básica, no entanto muitos não são abordados.
Por esta razão, este trabalho busca, por meio de pesquisa de campo e bibliográfica, compreender porque a probabilidade não é utilizada na educação básica.
A primeira parte deste trabalho trata da parte histórica da probabilidade e de sua origem, seguida da análise sobre como utilizá-la, a relação entre a estatística e após o relato das pesquisas realizadas apresentam-se propostas de utilização. A busca de metodologias e instrumentos facilitadores para o tratamento desse conteúdo deve-se as dificuldades apresentadas pelos alunos, o que ficou evidenciado na investigação, realizada por meio de questionário, a qual é comentada no quarto capítulo.
Pretende-se neste trabalho contribuir para que o ensino de conteúdos matemáticos possam acontecer, através de situações contextualizadas, em que se utiliza a probabilidade, o que foi comprovado nas oficinas que são descritas no capítulo quatro.
Dessa forma, contempla-se o pressuposto de que:
A Matemática no Ensino Médio tem um valor formativo, que ajuda a estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo, porém também desempenha um papel instrumental, pois é uma ferramenta que serve para a vida cotidiana e para muitas tarefas específicas em quase todas as atividades humanas. (BRASIL, 1999, p. 82)
2. HISTÓRICO DA PROBABILIDADE
A palavra probabilidade origina-se do latim, probare (que significa provar ou testar). É uma palavra utilizada para eventos incertos, como por exemplo, sorte e azar.
Segundo Aurélio, probabilidade significa “qualidade provável” (1993, p. 442), mas a definição formal surge de forma clara na obra Líber de Ludo Alede de Jerônimo Cardano.
A teoria da probabilidade que é atualmente um ramo da matemática pura