Proalcool
A busca de fonte renovável de energia torna-se foco de debates internacionais como fator necessário para se atingir o desenvolvimento sustentável. Assim, esse trabalho tem como objetivo fazer um breve histórico da produção de álcool no Brasil, uma vez que o país possui um histórico relevante nessa área. Em 1975 implementou-se o Programa Nacional do Álcool – Proálcool.
Este programa encontra-se dividido em fases distintas, em que se observam muitos pontos que estimularam o crescimento e a estagnação. Atualmente, o Etanol brasileiro demonstra indício de alavancagem ao crescimento do PIB no Brasil. Isso foi possível devido a freqüente alta dos preços do petróleo, a conscientização em nível mundial para redução de poluição, firmado no Protocolo de Kyoto, as características do álcool de ser uma energia renovável, dentre outros.
As perspectivas futuras para o Etanol brasileiro são bastante otimistas, pois o consumo interno está aumentando relativamente e vários países já aprovaram a mistura do álcool anidro à gasolina, o que deverá aumentar significativamente as exportações. Assim, o Brasil poderá transformar-se no player mundial do álcool.
DO QUE SE TRATA
O Proálcool (Programa Nacional do Álcool ) é a ideia de substituir os automóveis movidos à gasolina por aqueles movidos a álcool.
Foi criado no fim da década de 70 pelo regime militar para uma solução à crise do petróleo que pairava naquele período. Foi a resposta brasileira (e única no mundo) para tal crise. Produzir um combustível limpo e renovável, extraído da cana-de-açúcar, o proálcool incentivou a indústria nacional a produzir carros movidos a álcool
Na primeira década do Proálcool, os resultados foram positivos, visto que os consumidores priorizavam os automóveis movidos a álcool e, em 1983, as vendas desses veículos dominaram o mercado brasileiro. Em 1991, aproximadamente 60% dos carros do país (cerca de 6 milhões) eram movidos por essa fonte energética.
Porém, apesar