Priorizar em saúde

UNIVERSIDADE DO MINHO
ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM

ANÁLISE CRÍTICO-REFLEXIVA

Trabalho elaborado por:
Joana Fonte

Novembro de 2014

UNIVERSIDADE DO MINHO
ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM
Licenciatura em Enfermagem; 1º Semestre; 2014

ANÁLISE CRÍTICO-REFLEXIVA
RACIONAMENTO E PRIORIZAÇÃO EM SAÚDE

Trabalho elaborado por:
Joana Fonte

Braga, Novembro, 2014

1. RACIONAMENTO E PRIORIZAÇÃO EM SAÚDE

O presente trabalho surge no âmbito da unidade curricular Gestão em Enfermagem, integrado no plano curricular do 1ºsemestre, do 17.º curso da Licenciatura em Enfermagem da Escola
Superior de Enfermagem da Universidade do Minho. A sua realização decorreu sob a orientação dos docentes Marco Sousa, Ana Lisa Candeias e Ana Paula Macedo.
A criação do Serviço Nacional de Saúde em Portugal, data de 1979, e teve como principal objetivo garantir a todos os cidadãos igualdade de oportunidades no acesso aos cuidados de saúde (Sousa, 2009). Desde então verificou-se uma melhoria dos indicadores de saúde, em paralelo com um aumento dos custos. Segundo Sousa (2009), a despesa total em saúde tem vindo ao aumentar ao longo dos anos, o que levou o órgão responsável a defrontar-se com problemas de insustentabilidade financeira. Além disso, a mudança da conjetura económica e social conduziu a uma escassez de recursos que é necessário combater.
Muitas são as medidas estratégicas de racionamento utilizadas pelo estado português para manter o seu papel de garantir saúde para todos, no entanto, quando se fala em tomada de decisões é necessário priorizar, situação que é sempre alvo de grande controvérsia. Na área do financiamento em saúde, as medidas tomadas recentemente visam uma redução da despesa do estado através do aumento das contribuições diretas dos utentes, ou seja, o financiamento que é efetuado no ato de consumo: consultas médicas prestadas no setor privado e não cobertas por seguro, taxas moderadoras pagas pelos utentes no âmbito do Serviço