Primavera rabe

Primavera Árabe- Líbia
A primavera Árabe se iniciou em dezembro de 2010 na Tunísia, com a derrubada do ditador Zine El Abidini Ben Ali. Em seguida, a onda de protestos se arrastou para outros países do norte da África e oriente médio a fim de combater os atuais governos. A primavera árabe se baseia numa disputa entre estado e manifestantes onde o Estado quer a continuação do atual governo e os manifestantes uma mudança radical nos países.
Tem havido revoluções na Tunísia e no Egito, uma guerra civil na Líbia e na Síria; também houve grandes protestos na Argélia, Bahrein, Djibuti, Iraque, Jordânia, Omã e Iémen.
Consequências: Mudança de governos (as grandes reivindicações causaram grandes mudanças governamentais e econômicas em seus países); Conflitos religiosos (muitos conflitos como entre sunitas e xiitas aconteceram durante a primavera árabe); Curdos beneficiados (aproveitando a onda de protestos os curdos também protestaram suas terras); Mídia (impacto mundial de informações sobre o conflito e muitos dos protestos eram organizados de forma virtual) Mulheres violentadas (Muitas foram vítimas de agressões e crimes sexuais em público ao protestar seus direitos).
A Líbia está situada no norte da África com saída para o Mar Mediterrâneo, sua Capital é Trípoli. Sua principal fonte econômica é o petróleo sendo o 10º país com as maiores reservas de petróleo e atualmente passa por um processo de reconstrução política.
A Líbia também fez parte da Primavera Árabe. Muamar Kadaffi, presidente por 42 anos, foi derrubado do poder após uma longa guerra civil com duração de 8 meses. A tática dos rebeldes foi avançar lentamente em direção às cidades dominadas por Kadaffi, como Trípole, por exemplo. Em Sirte, cidade natal do presidente, os rebeldes capturaram o presidente, escondido dentro de um canal de esgoto. Após sua captura, Kadaffi foi torturado e morto pelos rebeldes. Os manifestantes tiveram apoio da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) onde os estados unidos