Presságio

651 palavras 3 páginas
O presságio constitui todo o tipo de afirmação ou acontecimento que pode fazer prever uma infortúnio ou fatalidade inevitável e corresponde àquilo a que, em análise estrutural da narrativa, se chama indício, isto é, um pressentimento ou previsão

A lenda do Ramalhete: Aparece quando Vilaça tenta desmotivar Afonso a instalar-se no Ramalhete ao dizer que necessitava de obras e de um jardim, e por fim “aludia (…) a uma lenda, segundo a qual eram sempre fatais aos Maias as paredes do Ramalhete”.

Este presságio refere-se a diferentes partes da obra onde no Ramalhete ocorrem diferentes tragédias como o suicídio de Pedro e mais tarde a morte de Afonso devido ao incesto dos seus netos.

A sombrinha escarlate: Afonso não respondeu: olhava cabisbaixo aquela sombrinha escarlate, que agora se inclinava sobre Pedro, quase o escondia, parecia envolvê-lo todo - como uma larga mancha de sangue alastrando a caleche sob o verde triste das ramas.”

Quando Afonso vê Mª Monforte pela primeira vez; a mancha de sangue é indício de como irá acabar a relação entre Pedro e Mª Monforte. É uma antevisão da morte e do sangue que se alastrará no tapete quando Pedro se suicidar.

Nome de Carlos: Para abrandar desde já o papá, Pedro quis dar ao pequeno o nome de Afonso. Mas nisso Maria não consentiu. Andava lendo uma novela de que era herói o último Stuart, o romanesco príncipe Carlos Eduardo; e, namorada dele, das suas aventuras e desgraças, queria dar esse nome a seu filho... Carlos Eduardo da Maia! Um tal nome parecia-lhe conter todo um destino de amores e façanhas.

Mª Monforte escolhe para seu filho o nome de Carlos Eduardo, nome marcado pela extinção de uma família, Carlos Eduardo Stuart, o último dos Stuarts. Além disso este último Stuart tinha uma vida de amores e desgraças, tal como Carlos viria a ter.
Os três lírios: Ao pé da porta havia um piano antigo de cauda, coberto com um pano alvadio; sobre uma estante ao lado, cheia de partituras, de músicas, de jornais

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