Preparação à fiação

Introdução Histórica:
Desde o aparecimento das primeiras civilizações que podemos encontrar marcas da utilização do algodão na produção de fios e de tecidos.
Existem achados arqueológicos que demonstram que a Grécia Antiga já possuía uma capacidade operacional e um domínio relevante na produção de fios de boa qualidade.
Durante milhares de anos o processo de fabrico de fios de algodão resumiu-se ao processo do fio de algodão cardado. Porém, com a Revolução Industrial e a necessidade de se obterem fios mais finos mas com boa resistência, apareceram novos processos de fabrico de fio de algodão.
Depois de inúmeras tentativas no sentido de inovar o fabrico de fio de algodão, foi German Heilamn quem conseguiu finalmente desenvolver uma máquina capaz de responder ao desafio, a penteaderia. Esta máquina permite que as fibras curtas sejam retiradas do processo, obtendo-se assim fios mais finos e de boa qualidade, compostos principalmente por fibras mais longas.
O aparecimento e posterior difusão desta máquina determinaram o aparecimento do processo de fabrico do fio de algodão penteado.
Durante os anos 60, na antiga Checoslováquia, foi criado um processo de fabrico de fio de algodão mais rápido e mais económico que permitia que a fita que saía da carda alimenta-se o laminador de 2ª passagem, processando a fiação através de rotores que permitiam a saída do fio já bobinado.
Assim nasceu o processo Open-End que desde aí tem vindo a estabelecer-se como a escolha para o fabrico de fios de algodão de média qualidade.
Podemos então dividir os processos de fabrico em convencionais (caso do processo cardado) e não convencionais (caso do processo Open-End).

Processo de fiação do algodão:
- Processo do fio cardado:
Limpeza ou Depuração:
Englobam-se nesta fase todos os tratamentos cuja finalidade consiste em separar a fibra em bruto das matérias estranhas que a ela se encontram ligadas.
A depuração é realizada com maior ou menor amplitude em vários processos, até que