Preconceito linguístico e variações linguísticas

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PRECONCEITO LINGUÍSTICO Para entendermos um pouco mais sobre o tema, a professora nos orientou a ler o livro Preconceito Linguístico, de Marcos Bagno e dividiu a turma em grupos, em que, cada um, ficaria responsável por um dos 8 mitos tratados no livro. O mito que mais gostei e, coincidentemente, o que o meu grupo teve de apresentar, foi o mito número 6: “O certo é falar assim porque se escreve assim”. É importante entender a existência da variação linguística, porque isso nos distancia do preconceito linguístico, que é o que faz com que um fenômeno natural da língua seja entendido como ignorância. O que acontece é que a língua toma diferentes rumos, por questões, principalmente, culturais. Basta sair do meio urbano para o rural, que já nota-se alguma diferença. No mito número 6, fala-se que há pessoas que acreditam que a única de forma de linguagem que pode ser admitida na modalidade oral é exatamente como se escreve. Mas a escrita é, na verdade, é representação gráfica da fala, segundo aprendemos. A escrita não é capaz de representar exatamente a emoção/expressão do falante e tende a deixar a emoção com gosto de artificialidade. Sabendo dos fenômenos aos quais o idioma está exposto (variação diatópica, diastrática e diafásica) torna-se fácil e compreensível as variações da língua. É necessário que haja um padrão, porque isso facilita a comunicação. A escrita nos orienta um norte, é a teoria e nos dá noções, mas a fala é a nossa identidade.

VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS A variação diatópica abrange dialetos regionais, assim como o falar urbano e o falar rural. É o caso do uso da palavra “pixototinho” que deve não ser muito conhecida na região sul do país, mas que no nordeste não é tão fácil encontrar alguém que a desconheça. Apenas deslocando-se de uma capital para uma cidade não tão populosa, já se torna possível enxergar uma certa diferença na língua falada. A diastrática pode ser identificada quando, por exemplo, o sistema de

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