Postos de Trabalho
Em contraposição ao que supõe a divisão do trabalho e o parcelamento das tarefas, podemos contatar que a fabricação de um produto envolve uma série de operações interdependentes, caracterizando-se pela troca de informações entre operadores de diferentes máquinas e de diferentes serviços.
Essa troca de informações ocorre com bastante frequência nas empresas, sendo a principal responsável pela produção de qualidade. Nas unidades automatizadas geralmente existe uma relação entre os técnicos da sala de controle e os operadores externos, de forma que, os técnicos não podem regular o processo sem antes ter conhecimento das informações suplementares fornecidas pelos operadores.
II – A realidade desconhecida: consequências individuais e coletivas
O enorme interesse dos ergonomistas pela diferença entre o trabalho prescrito e o trabalho real se explica pelo fato desta acarretar uma série de consequências às pessoas, às empresas e à própria comunidade. No entanto para considerar uma transformação qualquer a respeito das condições de trabalho é necessário encarar a realidade tanto das características dos operadores quanto dos sistemas técnico-organizacionais.
Consequências para o trabalhador
As características do trabalho real muitas vezes geram consequências ao estado físico, mental e psico-afetivo daqueles que o executam, sendo estes, na maioria das vezes, os operadores, responsáveis por efetuar os ajustes necessários à produção.
As consequências físicas
Fadiga física, subestimada nos trabalhos considerados leves, dores lombares, dorsais, nos ombros, no pescoço, esses são alguns dos sintomas gerados pela prática de atividades físicas consideradas como pouco custosas para o indivíduo, simplesmente porque as atividades inerentes a ela são inaparentes, mas que na realidade podem causar, a longo prazo, deformações na coluna vertebral e problemas articulares.
As consequências mentais
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