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INTRODUÇÃO

Quando se trata da oxidação de combustíveis em eletrodos, o hidrogênio é o único que pode ser oxidado sobre platina com uma cinética suficientemente rápida, capaz de produzir elevadas densidades de corrente. Entretanto, a geração de hidrogênio de fontes carbonáceas é problemática em relação ao catalisador de platina devido ao seu envenenamento pelo CO, principalmente se a reação eletroquímica se processa em temperaturas baixas o que é o caso nas células a combustível PEM, que tem sua temperatura de operação limitada, entre 60 a 80ºC, em função da necessidade da hidratação da membrana condutora de prótons. Em temperaturas tão baixas quanto a de operação das células PEM a atividade do catalisador de platina é prejudicada se a concentração de CO no gás combustível exceder 10 ppm [1]. Este problema está sendo solucionado com o desenvolvimento de catalisadores tolerantes a CO, que consistem em ligas de platina com metais que facilitam a oxidação do CO. Geralmente estes eletrocatalisadores, são binários, ternários ou quaternários; combinações de platina e elementos oxofílicos tais como Ru, Mo, W, etc. [ 2].
Os elementos adicionais promovem a eletro-oxidação de CO para CO2, através do processo de formação de espécies óxido/hidróxidas formadas sobre os sítios oxofílicos para o CO adsorvido nos sítios da platina, como proposto pelos mecanismos bifuncional e efeito eletrônico [2]. Alguns trabalhos apresentaram estudos sobra a oxidação seletiva de CO na presença de hidrogênio, utilizando catalisadores que contêm suportes que podem ativar o oxigênio maximizando os benefícios catalíticos a partir das interações entre o oxigênio e o suporte, podendo-se mencionar as misturas de óxidos baseados em céria (CexM1-xOy), os quais são sólidos versáteis trocadores de oxigênio e candidatos ideais para aplicações eletrocatalíticas e/ou catalíticas em células a combustível [3].
Neste contexto, foram avaliados neste trabalho eletrocatalisadores baseados em céria dopada com

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